postagem original: 17/12/2018
última atualização: 20/12/2018
Este final de semana estive no Parque Nacional da Tijuca, e pude fotografar mais alguns azulejos e telhões reaproveitados de demolições que foram usados para ornamentar pontualmente o caminho pela floresta. Como já sabemos, esta ornamentação, muitas vezes es estruturas neocoloniais, foi promovida por Raymundo Ottoni de Castro Maya, no período quem que ele foi administrador do parque, entre os anos de 1943 e 1946.
Estes azulejos me parecem certamente um revivalismo, possivelmente de origem portuguesa, mas não descarto a possibilidade de serem talvez espanhóis.
Este pequeno telheiro me interessou fotografar pois apresentam um padrão menos comum aqui no Rio de Janeiro (veja o detalhe).
Supõem-se que as banheiras de mármore carrara, azulejos, telhões, bicas de ferro fundido, bem como algumas outras peças do gênero que se encontram no parque, possam ser provenientes de antigas construções demolidas para abrir passagem para a abertura da Av. Presidente Vargas, no centro do Rio de Janeiro (década de 1940). Em suas memórias sobre sua administração do parque da Floresta da Tijuca, Castro Maya cita que adquiriu material de valor artístico proveniente de edificações demolidas para a construção daquela avenida, e utilizou algumas peças inclusive na reconstrução da antiga residência do Barão de Escragnolle, atual restaurante "Os Esquilos" (também na Floresta da Tijuca).
Fábio
ResponderExcluirOs azulejos ponta-de-diamante são tão portugueses como espanhóis e no século XIX e XX fizeram-se réplicas em ambos os países.
Um abraço
Exatamente Luís! Conheço peças do revivalismo tanto português quanto espanhol parecidas com estas, mas nenhuma ainda que bata exato, por isso fico com as duas hipóteses até ter alguma informação mais precisa.
Excluirabraços!!
Olá, Fábio. Tudo bem? Gostaria de conversar com você sobre uma matéria que estou fazendo sobre azulejos. Qual seu contato? Meu email é ricardovscferreira@gmail.com. Um abraço!
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