domingo, 10 de abril de 2016

Teresópolis II - Pousada Terê Parque

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Hoje por acaso vi no instagram uma foto de um gazebo em estilo neocolonial em Teresópolis, decorado com vários painéis de azulejos que de cara me fizeram pensar em Jorge Colaço, ainda mais sabendo que naquela cidade há uma outra construção muito maior, conhecida como "Quiosque das Lendas" ou "Mirante da Granja Guarani" [>>] que é de autoria deste grande artista Português.
Na foto havia a indicação de se tratar da pousada "Terê Parque", então corri ao Google para pesquisar mais fotos. Foi então que descobri que na propriedade há também uma fonte em estilo neocolonial, igualmente adornada com painéis de azulejos.


E quem disse que os azulejos param por aí? 

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Por fim, achei esta página [>>] que atribui a Jorge Colaço a autoria de todos os painéis de azulejos desta pousada, o que eu acredito que esteja correto. Ainda mais quando vemos esta foto abaixo, encontrada em minha pesquisa logo a seguir:


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Uma vez que temos a assinatura do mestre português em ao menos um dos painéis, parece-me quase certo que toda a decoração azulejar nesta propriedade seja de sua autoria.

A seguir, mais fotos obtidas na internet: 
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4 comentários:

  1. De facto, o estilo é o de Jorge Colaço.

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    1. Sim, muito o estilo dele, ainda mais que conheço vários outros trabalhos dele, alguns aqui no Rio de Janeiro (Clube do Vasco, Quiosque das Lendas e Liceu Literário Português [este com painéis rocambolescos e em relevo ainda por cima!]) e principalmente no Porto, mas porque afinal temos a assinatura dele nos painéis, o que só achei quando o posto estava praticamente pronto! :)
      abraços

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  2. Fábio Carvalho.

    Como sabe ando sumido (de postar e comentar) porque entre outros contratempos minha máquina e minha rede não ajudam...

    Animei porque vi uma certa semelhança entre esse seu post e o do Luis Y. que postou um alpendre. Até lhe perguntei quem havia postado primeiro. Também este seu post tem vários links que depois vou tentar acessar.

    Agora o que me impressionou mesmo foi o Curupira de Colaço.
    Como nasci e cresci no meio rural esta palavra não podia nem ser pronunciada. Não fazíamos ideia exata do que era. só sabíamos que era algo terrível e quando a gente se encontrava sozinho à caça de alguma coisa nas capoeiras é que vinha o medo mesmo. Depois com a chegada nos anos 80 da
    luz e da TV e o aceso a alguns livros didático que traziam estas lendas o tal Curupira ganhou um forma: um índio com os pés para trás. Mas este do Colaço os tem assim numa forma mais lógica, apenas torcidos e a novidade são as asas
    que nunca soube que o dito tinha...

    Obrigado por suas pesquisas e postagens.

    Um abraço.

    ab

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    1. Olá,
      Eu acredito que este curupira do Colaço, como não conhecedor do nosso folclore, tomou ares de demônios tradicionais da cultura europeia, com traços indígenas. Até os pés retorcidos lembram muito as patas de demônios.
      abraços!

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