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Este é sempre um padrão complicado de se atribuir origem, não apenas por ter sido produzido na Holanda e Portugal, como por também ter existido no Brasil pelo menos nas décadas de 1960/70, senão até antes, e que ainda hoje é produzido em pequena escala para projetos de decoração.
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Esta versão brasileira, ao vivo, é fácil de perceber, pois é extremamente regular, resultado da impressão industrial do padrão. E os azulejos acima me parecem ser assim, absolutamente regulares. A flor central chega a ser entediantemente "certinha".
As versões portuguesas que conheço são em apenas azul cobalto. As versões holandesas podem ser tanto integralmente em azul, como em azul/manganês e ainda azul/vermelho. Esta acima, como tem a flor em amarelo, me faz acreditar se tratar da versão brasileira bem mais recente que as estrangeiras.
Catálogo do Museu do Azulejo da Holanda |
livro de modelos de 1890 da fábrica Ravesteyn (1844/1994), Utrecht, Países Baixos. cortesia Johan Kamermans, Museu Nacional do Azulejo dos Países Baixos. |
"Estrela de Hamburgo" holandês encontrado em uma igreja do Rio de Janeiro [>>] |
catálogo fábrica Makkum (1670, ainda em operação), Littenseradiel, Frísia, Países Baixos. cortesia Johan Kamermans, Museu Nacional do Azulejo dos Países Baixos. |
"Estrela de Hamburgo" fotografado no Largo de Santos - Lisboa |
podemos também fazer a comparação com estes que fotografei em uma casa na Tijuca, provavelmente dos anos 1960/70:
Me parecem ser irritantemente regulares como vemos na foto do bebedouro. Até a flor central tem o mesmo desenho entediantemente "certinho", que não encontramos nem em azulejos holandeses, nem portugueses. Para mim, porém, o que mais "entrega"estes azulejos são as flores amarelas nos cantos, que jamais vi em qualquer versão da "Estrela de Hamburgo", exceto na fabricada no Brasil.
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