segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Catumbi VI - DESTRUÍDO


fonte: grupo RIO COMPRIDO E CATUMBI: beirais, platibandas e frontões
foto do acervo particular de Olinio Coelho.

Como bem me chamou a atenção o nosso já conhecido e quase co-autor deste blog Raul Félix, estes imóveis, em particular o da esquina, são a sequência dos que vimos em uma postagem anterior sobre a rua Pedro Mascarenhas, embora os azulejos aqui sejam diferentes dos que vemos naquelas casas.


Tenho até pena de mostrar como estão atualmente estes imóveis, mas acho que tenho esta obrigação.


Reparem que tudo que sobrou nos dois imóveis mais à direita foram 4 azulejos em cada um, no formato de losango, como geralmente são dispostos os registros.



Eu acredito que se trate do padrão holandês "Plafondblad":


Segundo o catálogo do Museu do Azulejo da Holanda, este padrão teria sido produzido entre 1875-1900, em Harlingen, uma cidade da região independente da Frísia, nos Países Baixos. Ele é encontrado no catálogo em mais de uma combinação de cores.

Como podemos ver neste detalhe abaixo da foto que deu origem a esta postagem, para mim fica bem claro que se trata mesmo do padrão holandês "Plafondblad":


5 comentários:

  1. Se Lisboa tivesse preservado a sua arquitetura passada, seria das mais belas cidades da Europa, não diria do mundo, pois seria soberba e exagero.
    Pois o mesmo acontece por todos os locais, as coisas mais belas desaparecem dando lugar àquilo que se vê.
    Parece que demasiada beleza pesa demasiado sobre as pessoas!
    Um abraço
    Manel

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    1. Lisboa ainda é uma das cidades mais belas da Europa, e mais do que isso, é para mim a que mais gosto de retornar, pois Lisboa boa não ter a grandiosidade de Paris (ainda bem!), mas tem um charme e encantamento que é comprovado pelo número crescente de turistas a cada ano. Tenho um amigo que sempre torceu o nariz para a ideia de visitar Portugal, mas de tanto eu falar (e retornar) em Lisboa, ele resolveu experimentar ano passado, e agora virou mais um apaixonado, e está louco para poder voltar.
      abraços!

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  2. Um absurdo esse descaso pelas obras do passado no processo de "modernização" dos imóveis brasileiros. Nem sempre o que mais recente é melhor do que o antigo, dificilmente é.

    Fiz a correção na minha postagem sobre o Solar do Jambeiro e citei o seu blog: http://www.testahy.com.br/2014/04/o-solar-do-jambeiro.html


    Obrigado e sucesso!

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