Vamos aos azulejos:
MÁRMORE
- ficha do padrão "Marmer" obtida no catálogo do Museu do Azulejo da Holanda (Nederlands Tegelmuseum). Este padrão já foi visto em diversas outras postagens, onde foram apresentados catálogos de algumas fábricas que fabricaram este padrão.
- padrão "Mármore" em um catálogo da fábrica Ravesteyn, de Utrecht, de 1890:
cortesia de Peter Sprangers, Holanda. |
cortesia de Peter Sprangers, Holanda. |
O padrão "Marmer" (mármore), também conhecido como "Marmerde" (marmoreado), "Albast" e "Albasterde" (alabastro), segundo o livro "De Nederlandse Tegel / The Dutch Tile", de Jan Pluis (a maior "bíblia" no assunto), foi produzido com muitas variações entre 1780 e 1930, na região de Harlingen, Makkum e Utrecht, Países Baixos.
TARTARUGA:
- segundo o catálogo do Museu do Azulejo da Holanda, o modelo "Schildpad" (tartaruga) ou ainda "Donker Schildpad" (tartaruga escuro), teria sido produzido entre 1750 e 1850, dependendo da fábrica em questão. Nesta catálogo há variações na textura do azulejo.
modelo "Schildpad" (tartaruga) |
- padrão "Tartaruga" em um catálogo da fábrica Ravesteyn, de Utrecht, de 1890:
CERCADURA:
- o padrão que vemos na cercadura é provavelmente uma variação do padrão holandês "Scheerlijst", que segundo o colaborador Peter Sprangers consta no livro "The Dutch tile", de Jan Pluis, pág. 474, e que também pode ser visto abaixo em uma página de um catálogo da fábrica Ravesteyn, de Utrecht, de 1890:
Este padrão, ainda segundo Sprangers, teria sido produzido tanto em Makkum como em Utrecht (Ravesteijn).
cortesia de Peter Sprangers, Holanda. |
- o padrão que vemos na cercadura é provavelmente uma variação do padrão holandês "Scheerlijst", que segundo o colaborador Peter Sprangers consta no livro "The Dutch tile", de Jan Pluis, pág. 474, e que também pode ser visto abaixo em uma página de um catálogo da fábrica Ravesteyn, de Utrecht, de 1890:
cortesia de Peter Sprangers, Holanda. |
Este padrão, ainda segundo Sprangers, teria sido produzido tanto em Makkum como em Utrecht (Ravesteijn).
Fábio
ResponderExcluirQue construção bonita. E as imagens mostram bem a elegância e a beleza da decadência.
É uma vergonha deixar um edifício destes ao abandono.
Um abraço
É uma agonia ver o estado desta construção.
ResponderExcluirDá vontade de roubar, comprar e restaurar ... para, daqui a uma dezena de anos, ficar mais uma vez sujeito ao vandalismo do tempo, claro. Mas que dá vontade, dá ...
Manel
Luis e Manel,
ResponderExcluirÉ mesmo uma enorme tristesa ter um patrimônio como este, assim abandonado, ainda mais quando não se trata de um caso excepcional, pois há diversos em estados variados de desleixo.
Mas centenas e centenas de milhões de reais para construir (mais) um museu, se for com grife Calatrava então, sempre há! E daqui a 5, 10 anos, será mais um abandonado.
abraços